Desde a época dos primeiros fliperamas e jogos arcade, a Capcom conseguiu estabelecer um marco global para a era dos videogames, sendo a pioneira no que se refere a todo o universo dos jogos de luta ao popularizar o gênero pelo mundo. No Brasil, a comunidade dos jogos de luta no país, em especial a de Street Fighter, passou por um grande crescimento que a tornou uma das maiores até os dias de hoje.
História[]
Popularização dos Fliperamas[]
Pirataria e Licenciamento[]
A história dos jogos de luta no Brasil, assim como de outros gêneros, foi marcada por uma dificuldade na distribuição e licenciamento das marcas produtoras para o mercado nacional. Jogos novos levavam muito tempo até o lançamento no país, enquanto jogadores utilizavam versões adulteradas de máquinas de fliperama com clonagem do hardware estrangeiro, o que apesar de popularizar alguns títulos através da pirataria, causava problemas de direitos autorais para as próprias empresas responsáveis pelo conteúdo original.
Taito, uma empresa com sede na Zona Franca de Manaus estabelecida desde a década de 60, foi uma das principais responsáveis pela produção das máquinas de arcade no Brasil, abrindo portas para que outras como Sega, Namco, Capcom e SNK. As duas últimas, com relativo sucesso em organizar a popularização de seus produtos em cenário nacional, acabaram por desenvolver uma rivalidade saudável que, não somente presente no universo de seus respectivos personagens e jogos, também se expandiu para o mercado de jogos.
Romstar[]
O brasileiro Ron Czerny, até então presidente da filial da empresa Romstar no país, ao lado do coordenador Silvio Puertas, colaboraram para a popularização da marca da Capcom e o licenciamento dos produtos derivados de suas franquias para o Brasil. Dessa forma, franquias como Mega Man, Darkstalkers, Street Fighter e outras puderam ser localizadas e seus produtos oficialmente disponibilizados para os jogadores.
Street Fighter II Victory[]
A animação foi transmitida pelo SBT nas manhãs de sábado em meados da década de 1990.
Migração para os Consoles[]
TBA
Dias Atuais[]
- "Agora é a hora certa. Nos últimos anos, a Capcom cresceu rapidamente no Brasil. Temos uma enorme comunidade de fãs de Street Fighter e Resident Evil por aqui."
- —Christian Svensson, ex-vice-Presidente Sênior da Capcom USA, na BGS 2012
Através da sétima geração de consoles, com Playstation 2, Playstation 3 e Xbox 360, a Capcom pôde renovar os interesses da empresa no país valendo da imensa popularidade das franquias de jogos da empresa entre os brasileiros. Sites localizados da Capcom no Brasil, bem como a utilização de meios como as redes sociais, fomentaram mais uma vez o interesse da comunidade nacional.
Pratas da Casa[]
Vários são os nomes que contribuíram para a popularização da franquia Street Fighter entre os muitos fãs espalhados pelo Brasil: envolvidos na programação e organização da própria Capcom e suas filiais, atuando nos campeonatos promovidos de seus jogos, ou presentes nas redes sociais retratando o tema da série.
Jogadores[]
- Brolynho
- Eric ChuChu
- Zangief Bolado
Influenciadores[]
- Bia Chun-Li
- Shoryuken no Wakeup
- Velberan
- Vini Oliveira
Produtos Brasileiros[]
Cards de Figurinhas Romstar[]
Em um período em que estavam se tornando comuns versões adulteradas dos fliperamas de jogos da Capcom no Brasil, como os Street Fighters de Rodoviária, distribuidora Romstar trouxe produtos licenciados da empresa, em especial os próprios fliperamas. Suas máquinas de gabinete azul geralmente vinham com o logotipo da Capcom bem customizadas, e faixas que destacavam os movimentos dos lutadores. Estas máquinas distribuíam fichas colecionáveis que destacavam os personagens dos jogos obtidas através do jogo, seja iniciando as partidas ou completando os jogos.
A Romstar fornecia pôsteres e outros materiais promocionais para anunciar os jogos da franquia Street Fighter. Também organizou torneios de jogos em vários lugares do Brasil com premiações variadas entre dinheiro e bens de consumo como bicicletas.[1]
Histórias em Quadrinhos Scala[]
Álbum de Figurinhas da Multi Editora[]
RPG Brasileiro[]
Warpzone: Essencial Street Fighter[]
Um guia definitivo da franquia com um total de 360 páginas, é o maior livro sobre a série de Street Fighter no mundo[2], destacando personagens, consoles, jogos e a cronologia, além de curiosidades.